O setor hidroviário ganha mais um estímulo após a licença para a remoção da formação rochosa do Pedral do Lourenção, no Rio Tocantins, as margens da Vila Taurí, distrito Ribeirinho da zona rural de Itupiranga, sudeste paraense. Essa é uma via de transporte estratégica para o setor produtivo, em especial de grãos e minerais, porém, fica restrita quando o rio seca. O Ministério de Portos e Aeroportos estima uma movimentação média de mais de 20 milhões de toneladas por ano após as obras. A hidrovia se estende por mais de 1.700 quilômetros, entre as cidades de Peixe (TO) e Belém (PA).
O potencial de escoamento da produção equivale a cerca de 500 mil caminhões, uma redução de 30% nos custos logísticos, já que a modalidade hidroviária é mais barata e menos danosa ao meio ambiente. Segundo o Mpor, “a expectativa é que os maiores beneficiados sejam os estados do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia)”, que se sobressaem como uma das regiões agrícolas que mais crescem no país, mas ainda muito dependentes da malha rodoviária.
Fonte: O Liberal