Empresas credoras tem até terça (12) para aderir ao Desenrola Devedor precisa se inscrever no site do programa e ter a renda mensal de até R$ 2.640
11/09/2023 19:38 em Itupiranga e Região

Brasília – O Ministério da Fazenda aumentou prazo para inscrição de empresas credoras que quiserem aderir ao Programa Desenrola. Originalmente prevista para fechar no último domingo (10), empresas que queiram renegociar as dívidas de seus clientes através do Desenrola Brasil passam a ter até essa terça-feira (12) para se inscrever. A nova data faz parte de um incentivo por parte do governo federal para a quitação dos débitos de milhões de brasileiros.

Um dos critérios de participação é que as empresas estejam com dívidas a receber de bancos, companhias de água, esgotos, distribuidoras de eletricidade, varejistas, entre outras. Para realizar o cadastro, é preciso ter aberto o Portal Credor – plataforma do governo onde as negociações de dívidas de pessoas físicas serão feitas.

Portal Desenrola

portal do Desenrola – programa desenvolvido pelo Governo Federal, com o apoio de instituições financeiras para ajudar os brasileiros a sair das dívidas – está previsto para retomar as atividades ainda no final deste mês. No entanto, já é possível adiantar o cadastro online na página oficial do governo, que será utilizado para o acesso à página de negociações.

Serão aceitas pessoas com renda mensal de até dois salários-mínimos (R$ 2.640), ou que têm inscrição por meio do Cadastro Único (CadÚnico) em programas federais.

Renegociação

Podem ser renegociadas dívidas abertas na data limite de 31 de dezembro de 2022, com valores de até R$ 5 mil. Dentre elas, estão as dívidas bancárias, como empréstimos e cartões; e as não bancárias como conta de luz, água, educação, compras em lojas e etc. Empresas que realizam negativações e que estão com dívidas podem fazer a inscrição no programa.

Para organizar a renegociação, será realizado um leilão em lote de descontos a fim de aumentar a competitividade entre dívidas que se igualam, assim como selecionar o acesso dos credores às garantias. De acordo com o Ministério da Fazenda, 300 credores fazem parte da maior fatia dos débitos, como bancos, empresas de saneamento e grandes varejistas.

Por Val-André Mutran – de Brasília

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